sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Queen

Acabo de voltar do show. Não posso dizer que estou sem palavras. Afinal, se estivesse sem, não escrevia absolutamente nada. Mas se alguém me perguntasse como foi, diria que foi sensacional. Um dos melhores shows do ano.

Xiitas do rock podem falar o que quiser, mas o Paul Rodgers segura muito bem a banda. E tem mais, nas duas horas e meia de show (isso mesmo, duas horas e meia!!!), metade foi somente com Brian May (guitarrista, físico e com um QI acima da média) e Roger Taylor (baterista e baterista, mas que canta uma barbaridade). Como diria meu pai, foi duca. Uma pena ele não gostar desse tipo de som, ia ser divertido ir com ele. O velho gosta de Beatles, e os garotos de Liverpool já eram.

Enfim, falemos do show. Foi de arrepiar. Tocaram vários clássicos e algumas do novo álbum The Cosmos Rock. É verdade que faltaram algumas como Killer Queen e One Vision, porém o repertório deixou todos vidrados.

Destaco duas músicas que marcaram o espetáculo. Bohemia Rapsody e We Are The Champions. A primeira, tocada inteira com direito a Freddie no telão, arrepiou e emocionou até o mais cabeludo dos rockeiros.

A segunda destaco por um simples motivo. Não me importa se as outras tantas pessoas sentiram o que eu senti. Mas digo sem vergonha, chorei. Nunca em um show de rock chorei com uma música. Não sei o que aconteceu, mas pegou no fundo do coração. Bohemia Rapsody foi duca, mas We Are The Champion foi ducaralho. E é com ela que encerro o blog por hoje. Com Paul Rodgers mesmo, o cara é fera.

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