quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Eau Rouge

Quer saber o que os pilotos sentem ao subir a Eau Rouge? Dá uma lida na descrição feita por Mark Webber. Podia ser até o trecho de algum livro sobre o circuito.

"É algo incrível levar um carro de F-1 por lá. Você sai do topo da curva como se fosse uma rolha. É espetacular. Se você não esteve lá pessoalmente, não dá para saber quão íngreme é a subida. Você simplesmente mergulha, é comprimido no banco e, depois, precisa escalar o paredão. É algo impressionante, ainda mais com o cheiro da madeira do assoalho, que a gente sente enquanto está a 320 km/h.
A sensação é que importa. Não temos a mesma dificuldade que antes, quando tínhamos os motores V10 e a guerra entre os fabricantes de pneus. Hoje, os carros estão mais equilibrados.
Mas é isso que você mais deseja quando está passando por lá, já que a situação pode se complicar caso algo aconteça com o equipamento neste exato instante. Não se pode desrespeitar a Eau Rouge. É preciso se concentrar em achar o traçado certo e seguir adiante.
Todos amamos a adrenalina e o perigo. Mas você é louco se quiser colocar um muro de concreto na saída da curva, sem espaço para escabe. Ninguém deve piorar a questão de segurança.
Eles fizeram um bom trabalho em Spa. Você ainda pode se machucar se fizer algo de errado, ou se a pressão dos pneus estiver mais baixa. Mas quem reclama não pode comparar o que Senna e companhia fizeram com os caras como Jack Brabham. Os verdadeiros heróis estavam nos anos 1960 e 70. O esporte evolui".

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